quinta-feira, 21 de julho de 2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Jesus
A seguir uma síntese das características fundamentais de Jesus: Elas fizeram com que Jesus, que não frequentou escolas nem cresceu aos pés dos intelectuais da sua época, tivesse uma personalidade ímpar. O brilho que ele emana atravessou os séculos e continua reluzindo em nossos dias.
São eles:
- Protegia sua emoção diante dos focos de tensão.
- Filtrava os estímulos estressantes.
- Não fazia de sua memória uma lata de lixo das misérias existenciais.
- Não gritava em torno das ofensas e rejeições sociais.
- Pensava antes de reajir.
- Era convicto no que pensava e gentil na maneira de expor seus pensamentos.
- Transferia a responsabilidade de crer nas suas palavras e de segui-lo aos seus ouvintes.
- Vivia a arte do perdão. Podia retomar o diálogo a qualquer momento com as pessoas que o frustavam.
- Era um investidor em sabedoria diante dos invernos da vida. Fazia de suas dores uma poesia.
- Não fugia dos seus sofrimentos, mas os enfrentava com lucidez e dignidade.
- Quanto mais sofria, mais alto subia.
- Não reclamava nem murmurava. Super valorizava o que tinha, e não o que lhe faltava.
- Gerenciava com liberdade seus pensamentos. As idéias negativas não ditavam ordem em sua mente.
- Era um agente modificador da sua história, e não vítima dela.
- Não sofria por antecipação.
- Rompia todo cárcere intelectual. Era flexível solidário e compreensivo.
- Brilhava no seu raciocínio, pois abria as janelas da sua memóriae pensava em todas as possibilidades.
- Contemplava o belo nos pequenos eventos da vida.
-Não gritava em torno da fama e jamais perdia o contato com as coisas simples.
- Vivia cada minuto da vida com intensidade. Não havia nele sombra de tédio, rotina, mesmice ou angustia.
- Era socíavel, agradável, relaxante. Estar ao seu lado era uma aventura contagiante e estimulante.
- Vivia a arte da autenticidade.
- Sabia compartilhar seus sentimentos e falar de si mesmo.
- Vivia a arte da motivação. Conseguia erguer os olhos e ver as flores antes que as sementes tivessem brotado.
- Não esperava muito das pessoas que o rodeava.Nem das mais íntimas, embora se doasse intensamente a elas.
- Tinha enorme paciência para ensinar e não vivia em função dos erros dos seus discípulos.
- Nunca desistia de ninguém.
- Tinha enorme capacidade para encorajá-las, ainda que fosse com um olhar.
- Sabia estimular a inteligência delas, e , conduzi-las a pensar em outras possibilidades.
-Conseguia ouvir o que as palavras não diziam e ver o que as imagens não revelavam.
- Conseguia amar com um amor incondicional, um amor que umtrapassava a lógica do retorno.
Conclusão: Se aplicássemos a personalidade de Cristo em nosso cotidiano, nossa sociedade não teria nenhum tipo de depressão, nenhuma síndrome do pânico, nem transtorno obssesivo compulsivo, e nenhum outro transtorno psíquico.
Se Cristo sofresse e morresse como Filho de Deus, jamais poderíamos aprender algo com suas experiências, pois somos pessoas frágeis, inseguras e com enorme dificuldade para lidar com nossas misérias. Mas como ele morreu como filho do homem, podemos extrair do seu caos profundas lições de vida
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Coca-cola
Um maravilhoso tônico para os nervos e cérebro, e um notável agente terapêutico. - propaganda para Coca-Cola, 1890.
"Tornei-me tudo para com todos, para de alguma forma salvar alguns. Faço tudo isso por causa do evangelho, para ser co-participante dele." – Paulo, 1 Coríntios 9:22b-23
Jovem, você pode se imaginar bebendo uma bebida que foi inventada na época do seu bisavô? Como seus colegas iriam reagir se soubessem que você gostava de uma coisa que foi criada no século 19? Você pode imaginar algo tão velho estando na moda hoje?
Coca-Cola foi vendida pela primeira vez no dia 8 de maio de 1886, na cidade de Atlanta, Georgia, nos Estado Unidos. Seu inventor, o farmacêutico John S Pemberton vendeu a receita em 1887, e a empresa The Coca-Cola Company foi fundada em 1892. Coca-Cola foi vendida em garrafas pela primeira vez em 1894 e em latas em 1955.
Desde seus primeiros anos, Coca-Cola tem sido promovida com um marketing agressivo. Robert Woodruff, presidente da empresa de 1923 a 1954, declarou sua intenção de que "todas as pessoas no mundo bebessem Coca-Cola como sua bebida preferida." Coca-Cola foi a primeira empresa a patrocinar as Olimpíadas, em 1928, e tem patrocinado todas as Olimpíadas desde então, e todas as Copas do Mundo da FIFA.
Mais que 120 anos depois da sua invenção, Coca-Cola permanece sendo o refrigerante mais vendido no mundo, e continua atraíndo os jovens. Com uma receita praticamente não modificada desde o ano de 1885.
Não foi por acaso que Jesus disse que "os filhos deste mundo são mais astutos no trato entre si do que os filhos da luz"1. Uma multinacional, visando apenas os seus lucros, tem entendido a necessidade de sempre atualizar sua forma de comunicar, enquanto mantém a mesma receita de sempre (aliás, quando a empresa tentou mudar a receita em 1985, ela sofreu um grande fracasso comercial). A Coca-Cola utiliza a linguagem, as atividades, os personagens, e as tecnologias atuais para continuar vendendo sua velha bebida, como, por exemplo, as suas campanhas do Rock in Rio e da Copa do Mundo de futebol da FIFA.
The Coca-Cola Company não continua na liderança da sua categoria usando o mesmo marketing nem as mesmas embalagens do século 19. E a igreja precisa desesperadamente aprender, com o Apóstolo Paulo e com a Coca-Cola, que nós devemos nos tornar "tudo para com todos para de alguma forma salvar alguns", fazendo isso "por causa do evangelho"2. Nossa mensagem é velha – bem mais velha do que a Coca-Cola - mas nossas formas de apresentação, nossa formas de comunicação, têm que ser da hora.
Vamos aprender com os filhos deste mundo como comunicar a nossa mensagem aos jovens. O grande milagre do dia de Pentecostes foi que, pela primeira vez, o povo ouviu a igreja "declarar as maravilhas de Deus em nossa própria língua"3. Precisamos voltar à experiência da igreja primitiva, deixando que o Espírito de Deus nos capacite para comunicar a Boa Notícia de Jesus a esta geração.